O que significa design-to-cost?


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A explicação simples da conceção ao custo

Em muitas empresas, o sucesso de um produto não é apenas determinado pela sua função ou qualidade, mas sobretudo pelo seu custo. É precisamente aqui que entra o conceito de design-to-cost. Mas o que é que esta abordagem significa realmente e porque é que é tão importante para as empresas modernas?

Explicado de forma simples: Design-to-cost é um método em que um produto é desenvolvido desde o início de forma a cumprir as funções desejadas, mantendo-se dentro de um quadro de custos claramente definido. Em vez de se constatar, no final do desenvolvimento, que a produção é demasiado cara, os custos são ativamente tidos em conta durante a fase de planeamento.

Como é que a abordagem funciona?

A particularidade da abordagem "design-to-cost" é que os custos não são vistos como uma reflexão posterior, mas como parte integrante de todo o processo de desenvolvimento. Engenheiros, designers e controladores trabalham em estreita colaboração para garantir que todas as decisões - seja na seleção de materiais, tecnologia de produção ou âmbito funcional - são tomadas tendo em conta os custos pretendidos.

Um exemplo simples da prática

Suponhamos que uma empresa pretende desenvolver um novo eletrodoméstico que será vendido por 99 euros. Se forem deduzidas as margens comerciais típicas e os custos de distribuição, resta apenas um determinado orçamento para a produção. Com o design-to-cost, na fase de conceção, há o cuidado de garantir que os materiais, componentes e processos de produção são selecionados de forma a que este orçamento não seja ultrapassado - sem pôr em causa a qualidade ou a funcionalidade.

Vantagens da conceção ao custo

As vantagens são óbvias: as empresas podem conceber os seus produtos de forma mais económica, reagir mais rapidamente às exigências do mercado e garantir vantagens competitivas. Além disso, o risco de os projectos falharem por serem demasiado caros é reduzido. Os clientes também beneficiam, pois recebem um produto com uma boa relação qualidade/preço.

Desafios e limites

É claro que o design-to-cost também traz desafios. Requer uma colaboração estreita entre diferentes departamentos e uma abordagem muito estruturada. Os compromissos são inevitáveis - por exemplo, se um componente de alta qualidade for desejável mas não se enquadrar no modelo de custos. As equipas têm de ser criativas e encontrar alternativas que sejam tecnicamente viáveis e acessíveis.

A explicação simples da conceção ao custo

Em resumo, design-to-cost significa simplesmente que os produtos não são desenvolvidos apenas em função de aspectos técnicos ou funcionais, mas sempre tendo em conta a sua relação custo-eficácia. A consciência dos custos não é um obstáculo à inovação, mas um instrumento para criar produtos comercializáveis e bem sucedidos.

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